SAMU de Ilhéus cogita entrar em greve

14/07/2011 23:46

 

O SAMU, serviço de saúde pública de extrema importância para a vida da coletividade ilheense exerce uma intensa e contínua participação na vida da cidade, minimizando a dor e salvando vidas, sem privilégios nem discriminações. Mais uma vez está sendo desrespeitado pela prefeitura de Ilhéus, sobretudo os funcionários de saúde que lá trabalham.

No dia 06 de julho deste corrente ano foi publicado edital pela Secretaria de Saúde Municipal para nova seleção de profissionais do SAMU, edital que foi recebido com surpresa e indignação por parte dos trabalhadores do SAMU, pois o edital contradiz ao acordo firmado com a prefeitura, após intensa mobilização em 04 de março deste ano.

O movimento unificado de Médicos, enfermeiros, condutores, operadores de rádio detectaram em assembléia convocada pelo Sindicato dos Médicos e Sindicato do Servidores Públicos de Ilhéus os erros deste edital. O problema não é a nova seleção, mas como está se dando este processo.

O edital se quer foi submetido a uma regulamentação técnica dos sistemas estaduais de urgência e emergência; estabelece função que não existe; há distorção de pontuação; para condutores da motolância não é exigido curso de técnico de enfermagem; omissão do Médico Regulador na tabela de avaliação de títulos; não menciona, para médicos e enfermeiros, a participação em Simpósios e Congressos de emergência e Participação como monitor ou instrutor em cursos de emergência ou APH.

Portanto a assembléia aprovou a greve com início da próxima semana, dia 18, contra todas essas questões específicas do Edital, com também contra o não cumprimento do acordo firmado pelo prefeito, secretaria de saúde e procurador, que, entre outras decisões, registra a manutenção de todas as condições pactuadas “até o provimento dos cargos do SAMU, a serem criados por lei, por meio de concurso público”.

“Essa é uma demonstração do total descaso para com estes profissionais que cotidianamente salvam as vidas da população de Ilhéus, não há alternativa senão greve, pois o governo municipal tem demonstrado que o diálogo e até a assinatura em punho não tem valido muita coisa”. Disse o diretor do SINDIMED, Dr. Teobaldo.

* Matéria do agravo.com.br

 

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