Ilheus realmente é tudo de bom! cidade linda.
JORNAL MINEIRO DESTACA ILHÉUS EM QUATRO PÁGINAS
O Jornal Estado de Minas publicou uma ampla reportagem sobre a cidade, abordando sua história, o turismo e a economia.
Assinada pelo jornalista Alfredo Durães, a matéria tem o título “Ilhéus, não adianta vir com guaraná”, numa referência à musica composta por Tim Maia que se tornou uma referência de marketing para a lavoura de cacau e o consumo de chocolate.
Na chamada de capa, a reportagem dá um passeio pela história, descrevendo a fundação de Ilhéus e a chegada da cultura do cacau, passando pelas histórias contadas pelo escritor Jorge Amado e o esplendor da economia, época em que Ilhéus era conhecida como a “princesinha do Sul”.
Essa época áurea foi mostrada através do bar e restaurante Vesúvio, que completa 100 anos, o Bataclan, que de cabaret frequentado pelos coronéis foi transformado em restaurante e museu, e o Cine-teatro Ilheos, que disputava a apresentação de filmes e peças teatrais com grandes praças.
O jornalista também “passeia” pela principal matriz econômica e cultural da região, que tinha Ilhéus como carro-chefe, a cacauicultura. De principal porto exportador de amêndoas à produtor de cacau de qualidade e fabricante de chocolates finos, a matéria apresenta toda a transformação.
Ela mostra que Ilhéus soube resistir às dificuldades impostas pela introdução da vassoura-de-bruxa, em 1989, quando “os produtores de cacau da região de Ilhéus, no Sul da Bahia, conheceram o terror”.
Drama rural
A matéria conta o drama dos fazendeiros, com a queda da produção e a morte dos cacaueiros. Segundo escreveu o jornalista, parecia “o começo do fim de uma cultura centenária, que fazia girar a roda da fortuna e era a engrenagem mestre de toda uma cadeia produtiva, gerando milhares de empregos”.
“Da vassoura-de-bruxa, um fungo surgiu tão inesperadamente quanto foi o flagelo que se abateu na região. Duas décadas depois e muitas fortunas reduzidas a pó, Ilhéus retoma a produção do fruto, cuja amêndoa é a matéria-prima para a fabricação do chocolate”.
“Ainda que de forma bem acanhada em relação à produção de antes da vassoura-de-bruxa”, ressalta a matéria. Além da recuperação da cacauicultura, a reportagem apresenta Ilhéus como uma cidade que vem despertando interesse nacional e internacional como cidade turística.
A história contada por Jorge Amado, a arquitetura e as belas praias completam, segundo o jornalista, “o roteiro preferido por turistas do mundo inteiro, que têm a oportunidade de desfrutar de passeios pelas fazendas de cacau sombreadas pela vegetação da mata atlântica, sol o ano inteiro”.
*Matéria do jornal A Região